Dia do Repórter Fotográfico: o papel e a relevância da profissão

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Coordenador do curso de Jornalismo explica onde esse profissional pode atuar

No dia 2 de setembro é comemorado o Dia do Repórter Fotográfico, uma data especial para reconhecer e valorizar o trabalho desses profissionais essenciais no jornalismo. Ele também é conhecido como fotojornalista e é responsável por captar imagens que contam histórias e documentam eventos de maneira visualmente impactante.

A profissão de repórter fotográfico vai muito além de simplesmente tirar fotos. Esses profissionais são especialistas em transformar situações efêmeras em imagens com o poder de informar, emocionar e inspirar o público. Eles trabalham em uma variedade de ambientes, desde cenas de crimes e desastres naturais, até eventos esportivos e culturais, sempre com o objetivo de capturar momentos reveladores e significativos.

O trabalho dos fotojornalistas não só documenta os eventos, mas também dá voz a situações que muitas vezes são invisíveis para o público. Cada imagem tem o potencial de influenciar a opinião pública e gerar impacto social. Por isso, a precisão e a ética são essenciais, na prática dessa profissão.

Foto: Divulgação

Os repórteres fotográficos podem atuar em diversos setores, incluindo: jornalismo impresso e on-line (imagens são usadas para ilustrar reportagens e artigos); televisão e mídias digitais (fotos são utilizadas em reportagens e peças de vídeo); agências de notícias (empresas como Reuters e Associated Press empregam eles para cobrirem eventos internacionais); organizações não-governamentais (muitos fotojornalistas trabalham para documentar e divulgar questões sociais e humanitárias); e eventos e publicidade (além das notícias, eles podem cobrir encontros corporativos e culturais, e produzir imagens para campanhas publicitárias).

O coordenador do curso de Jornalismo da Uninorte, Zândor Marques, explica que o trabalho do repórter fotográfico é crucial para a construção de uma narrativa. “Eles têm o poder de capturar a essência de uma história de maneira que palavras sozinhas muitas vezes não conseguem. Aqui na Instituição, procuramos preparar nossos alunos não apenas com técnicas de fotografia, mas também com uma compreensão profunda da ética e da responsabilidade. A imagem deve sempre ser uma representação fiel dos eventos e não uma manipulação para fins sensacionalistas.”

Marques destaca ainda que a tecnologia está em constante evolução e os repórteres fotográficos precisam se adaptar a novas ferramentas e plataformas. “Além disso, a capacidade de contar histórias de maneira eficaz por meio da fotografia é o que diferencia um bom fotojornalista de um mediano. Encorajamos nossos alunos a desenvolverem um olhar crítico e uma habilidade para captar imagens além do óbvio.”

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