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A 1ª Turma do STF decidiu que ele e sete aliados seriam processados por tentativas de golpe de Estado
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que, caso seja preso, sua carreira política estaria definitivamente encerrada. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, publicada no sábado (29), ele afirmou que a prisão representaria “o fim” de sua vida política, citando sua idade avançada, aos 70 anos.
Foto: Divulgação
Durante a conversa, Bolsonaro também abordou o período pós-eleitoral de 2022, revelando discussões com auxiliares sobre medidas extremas como estado de sítio, estado de defesa e intervenção federal, mas destacou que essas opções foram descartadas rapidamente.
Ele comentou que a petição que entrou junto a sua equipe após o resultado das eleições foi rejeitada pelo ministro Alexandre de Moraes, que determinou o arquivamento e impôs uma multa de R$ 22 milhões, com a possibilidade de aumento caso o recurso fosse aceito.
“Se não vou recorrer à Justiça Eleitoral, onde mais eu posso ir?”, questionou. Na mesma linha, falou sobre possíveis ações que estavam sendo consideradas, como o uso do artigo 142 da Constituição para intervenção ou outras medidas.
Além disso, Bolsonaro comentou sobre o processo que está sendo conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na última quarta-feira (26), a Primeira Turma do STF decidiu que ele e sete aliados seriam processados por tentativas de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O processo envolve acusações graves, incluindo organização criminosa armada e ataque ao Estado democrático de direito. Os réus incluem, além de Bolsonaro, figuras como o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto.
Esses réus enfrentam agora um processo que pode envolver vários recursos e embargos de declaração, que são usados para esclarecer ou questionar pontos da decisão.
