Conforme familiares, a jovem sofreu um longo período de abusos, culminando em sua morte.
A família da amazonense Juliana Matos Simões, de 25 anos, está denunciando Francisco Batista, 34 anos, pela morte da jovem ocorrida em fevereiro deste ano após ela ser brutalmente agredida e submetida a uma situação extrema de violência doméstica em Florianópolis. Conforme familiares, a jovem sofreu um longo período de abusos, culminando em sua morte. Agora, seus amigos e parentes buscam justiça para punir o responsável pelo crime.

Foto: Divulgação
De acordo com a família, Juliana deixou Manaus em 2023, mudando-se para a capital catarinense em busca de uma vida melhor ao lado de seus dois filhos. No entanto, em vez de encontrar novas oportunidades, tornou-se vítima de uma relação abusiva e foi mantida em cárcere privado pelo companheiro. Segundo relatos de parentes, ela sofria agressões constantes, além de privação de comida e água.
“A minha sobrinha vivia com esse indivíduo, eles têm dois filhos. Ele a levou para Florianópolis com promessas enganosas de uma vida melhor, mas não foi bem assim. Ela tentou se separar, mas ele não aceitou e a manteve em cárcere privado com as crianças, deixando-a sem comida, sem água, e a agredia constantemente”, declarou uma tia da vítima, que preferiu não se identificar.

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A violência culminou no dia 8 de fevereiro, quando Juliana foi levada ao hospital em estado crítico, com hematomas e sinais severos de desnutrição. Vinte dias depois, no dia 28 de fevereiro, ela faleceu, deixando sua família em luto e indignada com a brutalidade do crime. Um Boletim de Ocorrência foi registrado pela família.
Agora, os familiares de Juliana clamam por justiça e buscam a guarda das crianças, que atualmente estão sob custódia de um abrigo em Florianópolis. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), e a esperança da família é que o responsável pelo crime seja punido com o rigor da lei.

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O feminicídio de Juliana reforça a importância do debate sobre violência contra a mulher no Brasil. Dados apontam que muitas vítimas sofrem em silêncio e só conseguem denunciar a situação quando já estão em estado crítico.
Fonte: AM POST