Dos 1.121 casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis registrados no Estado, 4% entre o público da terceira idade
Nos dois primeiros meses de 2025, o Amazonas registrou 1.121 casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), de acordo com dados da Fundação de Vigilância em Saúde Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). Desse total, 4% dos casos foram registrados em idosos, um público que tem chamado a atenção das autoridades de saúde, especialmente devido ao aumento da atividade sexual entre essa faixa etária, o que eleva o risco de contaminação por ISTs.

Foto: Divulgação
A maior parte dos casos, 46%, ainda ocorre entre jovens adultos, na faixa etária de 20 a 29 anos. Porém, os idosos representam uma preocupação crescente.
A professora Andriele Nogueira, do curso de Medicina da Afya Faculdades de Ciências Médicas de Itacoatiara, destacou que esse grupo, embora não seja o maior acometido, precisa de mais cuidados preventivos, já que muitos idosos ainda associam as ISTs aos jovens, ignorando o risco presente para todas as idades.
No Amazonas, a sífilis é a IST mais prevalente, representando 33% dos casos registrados. Em seguida, vem a sífilis em gestantes, com 30%, e o HIV, com 23%.
Para reforçar a prevenção, estudantes do curso de Medicina da Afya realizaram uma ação de orientação na Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI), em Itacoatiara.
A ação teve como objetivo conscientizar os idosos sobre a importância do uso do preservativo em todas as relações sexuais, a testagem regular para ISTs, e o acompanhamento médico periódico para detectar possíveis alterações no corpo.