VÍDEO! Jovem é espancada após recusar relação com homem após festa em Manaus

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As agressões começaram após um encontro durante uma festa em uma adega na zona norte da cidade

Alana Alves da Silva, 20, usou as redes sociais para denunciar um caso grave de violência ocorrido na última quinta-feira (19), em Manaus. Em um vídeo gravado por ela mesma, a jovem aparece com o rosto completamente machucado e outras marcas por todo o corpo. Ela acusa um homem, identificado apenas pelas iniciais L.H., de tê-la espancado violentamente após ela recusar ficar com ele.

Foto: Divulgação

Segundo o relato de Alana, as agressões começaram após um encontro durante uma festa em uma adega localizada na zona norte da cidade.

Por volta das 6h da manhã, após sua amiga ir embora e temendo ficar sozinha, Alana decidiu aceitar o convite de L.H., com quem já havia mantido um contato anos antes, para ir até a casa dele, no bairro Japim, zona sul.

Foi dentro do banheiro da casa do suspeito que a violência aconteceu. “Quando eu disse que não queria ficar com ele, ele me deu um chute, me jogou no chão e começou a me espancar. Foram vários socos e chutes na cabeça. Levei três pontos na cabeça”, relatou a jovem.

A advogada Adriane Magalhães, que assumiu a defesa de Alana, afirmou que o caso será tratado como tentativa de feminicídio. “Ele só parou de bater quando cansou. Foi uma tentativa clara de feminicídio. E mais: ela gritava por socorro e ninguém na casa ajudou. Houve omissão. Esse homem precisa estar preso”, declarou.

Após o ataque, a jovem foi deixada no chão, ensanguentada, e só depois de algum tempo recebeu ajuda. Segundo ela, alguém lhe deu uma camisa, chamaram um carro por aplicativo e a deixaram na casa da ex-sogra dela.

Foto: Divulgação

Ainda conforme Alan, foi seu ex-companheiro que a levou para o Hospital João Lúcio. A delegada acompanhou a jovem até a Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) nesta sexta-feira (20), onde a denúncia foi oficialmente registrada.

Alana afirmou que, apesar da brutalidade das agressões, não houve tentativa de violência sexual.

“Essa é a situação em que me encontro agora, após 24 horas. Já estou com um ponto no rosto, olha como está o meu dedo, o meu braço… Ainda não consigo me mexer direito. Mas olha como estão minhas coxas, meu pé, fora as outras marcas que tenho pelo corpo”, diz Alana em um vídeo.

O caso está sendo investigado pela DECCM. A repercussão do vídeo nas redes sociais.

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