Pentágono afirma que ação tentou interferir em operações contra narcotráfico
Departamento de Estado dos Estados Unidos acusou o governo da Venezuela de realizar um ato “altamente provocativo” nesta quinta-feira (4/9), após dois caças venezuelanos sobrevoarem um navio de guerra norte-americano em águas internacionais do Caribe.

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Em publicação na rede social X, os EUA afirmaram que as aeronaves militares de Nicolás Maduro voaram próximas ao navio, classificado como destroyer, equipado com mísseis guiados e usado em operações de combate ao narcotráfico.
“O cartel que controla a Venezuela é fortemente aconselhado a não prosseguir com qualquer esforço adicional para obstruir, dissuadir ou interferir nas operações de combate ao narcotráfico e ao terrorismo realizadas pelas Forças Armadas dos EUA”, declarou o governo norte-americano.

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Os EUA deslocaram navios para a região no fim de agosto, com o argumento de intensificar ações contra o tráfico internacional de drogas.
Ataque a barco no Caribe
Na última terça-feira (2/9), o presidente norte-americano Donald Trump divulgou um vídeo que mostra um ataque das Forças Armadas dos EUA a uma embarcação no sul do Caribe. Segundo ele, o barco seria ligado ao grupo criminoso venezuelano Tren de Aragua. A ação resultou na morte de 11 pessoas, classificadas pelos EUA como “narcoterroristas”, sem apresentação de provas. Nenhum militar americano ficou ferido.
O presidente venezuelano Nicolás Maduro condenou o episódio, acusando os EUA de imperialismo:
“Hoje, o imperialismo lança um novo ataque. Não é o primeiro nem o último. A Venezuela está de pé e continuará com serenidade, firmeza e fé na vitória e na paz, com a unidade de seu povo e suas foerças militares”.