Trump proíbe admissão de estudantes estrangeiros em Harvard

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A Casa Branca justifica a ação como uma medida para salvaguardar a segurança nacional.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (4/6) uma ordem executiva que barrará a Universidade de Harvard de aceitar novos estudantes estrangeiros. A Casa Branca justifica a ação como uma medida para salvaguardar a segurança nacional.

Foto: Divulgação

No documento, o governo expressa preocupações de que instituições como Harvard possam estar sendo utilizadas por “adversários estrangeiros” para obter acesso indevido a pesquisas e espalhar desinformação. O comunicado também faz referência a alerta do FBI sobre tentativas de espionagem e mal-uso de inovações desenvolvidas em universidades americanas.

A Casa Branca criticou Harvard por não fornecer informações adequadas ao Departamento de Segurança Interna (DHS) sobre possíveis atividades suspeitas envolvendo estudantes internacionais. O governo considera alarmante que apenas três casos tenham sido relatados pela universidade, dado o número elevado de alunos estrangeiros no campus.

Além disso, a ordem menciona que Harvard recebeu aproximadamente US$ 150 milhões da China, insinuando que a universidade colaborou com indivíduos vinculados ao Partido Comunista Chinês e a projetos com potenciais aplicações militares.

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Essa medida intensifica a already tensa relação entre o governo Trump e Harvard. Na última quinta-feira (29/5), o DHS havia sinalizado a intenção de suspender a certificação da universidade no Programa Federal de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio, essencial para a admissão de estudantes internacionais. No entanto, ações judiciais impediram esse avanço, levando Trump a recorrer a uma ordem executiva, que possui força legal.

Essa proibição poderá afetar diretamente cerca de 7 mil alunos internacionais atualmente matriculados em Harvard, representando cerca de 25% do corpo discente. Em resposta, a universidade expressou forte desaprovamento, afirmando que “sem seus estudantes internacionais, Harvard não é Harvard”, e classificou a ordem como uma violação da Primeira Emenda da Constituição dos EUA e outras legislações federais.

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