O Norte tem um calendário diferenciado por conta do período chuvoso na região e a elevação da circulação viral
Manaus – Com o objetivo de ampliar a proteção vacinal contra a influenza (gripe), o “Dia D” da Campanha de Vacinação acontece neste sábado (29), das 8h às 16h. Dezenove unidades da rede assistencial estarão de portas abertas, das 8h às 16h, para receber crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes e idosos (a partir de 60 anos), que representam o público prioritário da campanha.

Foto: Divulgação
Além desses, outros 17 grupos podem receber a vacina: mulheres com até 45 dias após o parto (puérperas); povos indígenas; quilombolas; pessoas em situação de rua; trabalhadores da saúde; professores do ensino básico e superior; pessoas com deficiência permanente; pessoas com comorbidades; caminhoneiros; profissionais das Forças Armadas; profissionais da força de segurança e salvamento; trabalhadores do transporte coletivo (urbano e longo percurso); trabalhadores portuários; trabalhadores dos Correios; adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos); população privada de liberdade (18 anos e mais); e funcionários do Sistema de Privação de Liberdade.
Os endereços das unidades que participam do ‘Dia D’ podem ser conferidos pelo LINK
Desde 2023, o Ministério da Saúde institui um calendário diferenciado para a realização da vacinação contra a influenza no Norte do país, considerando o período chuvoso na região e a elevação da circulação viral.
No ‘Dia D’ da Campanha de Vacinação contra a Influenza, cinco unidades de Saúde da Família (USFs) estarão à disposição da população no Distrito de Saúde (Disa) Norte. No Dia Sul serão quatro estabelecimentos de saúde e no Disa Leste, serão mobilizadas cinco USFS. Na zona Oeste da capital, a Semsa vai disponibilizar a vacina em cinco unidades de saúde.
Iniciada no dia 3 de novembro, a campanha tem a meta de vacinar o total de 439.396 pessoas na capital, sendo 186.675 crianças, 25.109 gestantes e 227.612 idosos, o que representa 90% da população estimada nos três grupos. Nos demais grupos, a estimativa é alcançar 306.249 pessoas.
O imunobiológico é atualizado anualmente, uma vez que o vírus passa por mutações, por isso a necessidade de os grupos mais vulneráveis se protegerem. A vacina cria uma barreira imunológica que evita os sintomas graves da doença, que compreende dificuldade de respirar, falta de ar, febre, fraqueza muscular e outros sintomas que podem evoluir para quadros mais graves, como pneumonia e outras condições que exigem internação hospitalar e podem comprometer seriamente a vida das pessoas afetadas.

