Fraudadores agiam no município de Imperatriz, Maranhão e aplicava golpes em todo o Brasil
Um grupo criminoso que criou sites falsos imitando a Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas (Sefaz-AM) e o Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), visando fraudar o recolhimento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) dos contribuintes do Estado foi desarticulado. Fraudadores agiam no município de Imperatriz, Maranhão e aplicava golpes em todo o Brasil. Um homem, natural de Santa Catarina, criou a conta no Maranhão onde foi preso com um IP de computador do Amazonas.
A operação iniciou na quinta-feira (08) e foi concluída na sexta-feira (09). Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Imperatriz (MA) para apreender os instrumentos utilizados na criação dos sites falsos, e um dos investigados foi preso em flagrante.
Na ocasião, foram apreendidos carros, aparelhos celulares, notebooks, tablets, cartões bancários, munições e outros itens.
De acordo com o delegado Paulo Benelli, titular da Delegacia Especializada em Repressacão a Crimes Cibernéticos (Dercc), as investigações começaram em março deste ano, após o registro de um Boletim de Ocorrência (BO) na unidade especializada, informando a existência dos sites falsos que tentavam fraudar o recolhimento do IPVA dos contribuintes.
Os sites fraudulentos usavam dados reais da consulta pública de IPVA dos sites verdadeiros para apresentar informações precisas sobre as parcelas e ofereciam o recolhimento via Pix com 30% de desconto. As vítimas, atraidas pelas condições aparentemente vantajosas, acabavam caindo no golpe.
É importante frisar que o pagamento desse imposto deve ser realizado por meio de boleto bancário emitido diretamente nos sites oficiais da Sefaz-AM e do Detran-AM.
Segundo a autoridade policial, durante as investigações, foi possível verificar que o grupo criminoso atuava a partir do Maranhão e aplicava golpes em todo o Brasil. Operações semelhantes já foram deflagradas em outros estados contra esses criminosos.
Com a quebra do sigilo bancário, foi possível constatar que os criminosos faturaram cerca de R$ 180 a 200 mil no primeiro semestre deste ano. A quantidade exata de vítimas ainda não foi determinada.
Nome da operação: na mitologia grega, Apate era um espírito que personificava o engano, o dolo e a fraude.