Forças Armadas da Venezuela não teriam como resistir a ataque dos EUA, dizem especialistas

0 0

Apesar do discurso de Maduro sobre defesa nacional, analistas destacam que Caracas não possui tecnologia nem poder bélico para resistir a uma ofensiva norte-americana

As recentes declarações do presidente Nicolás Maduro, que afirmou estar pronto para defender mares, céus e terras da Venezuela contra qualquer invasão estrangeira, reacenderam o debate sobre a capacidade militar do país frente aos Estados Unidos. Apesar da retórica de resistência, especialistas avaliam que as Forças Armadas venezuelanas não teriam condições reais de enfrentar uma ofensiva norte-americana.

Foto: Divulgação

Maduro ressaltou que pode mobilizar até 4,5 milhões de milicianos em apoio às tropas regulares, afirmando que “nenhum império tocará o solo sagrado da Venezuela ou da América do Sul”. No entanto, analistas militares classificam a disparidade de forças como “abissal”.

Foto: Divulgação

O historiador e pesquisador de conflitos armados Rodolfo Queiroz Laterza destacou que a Venezuela não dispõe de tecnologia, logística nem poder de fogo suficientes. Segundo ele, a limitação não é exclusiva de Caracas, mas comum a países latino-americanos, incluindo o Brasil.

Foto: Divulgação

A comparação entre os exércitos evidencia a diferença: os Estados Unidos contam com orçamento superior a US$ 800 bilhões, porta-aviões nucleares, caças furtivos e bombardeiros estratégicos, enquanto a Venezuela opera em escala reduzida com equipamentos russos e chineses, como caças Sukhoi Su-30 e sistemas S-300, mas enfrenta dificuldades de manutenção e dependência externa.

Foto: Divulgação

Ainda que improvável, uma intervenção militar na Venezuela poderia gerar instabilidade regional, aumento do fluxo migratório e tensões políticas no continente. Para especialistas, a postura norte-americana tem caráter mais dissuasório do que efetivamente bélico, mas a presença de navios de guerra próximos ao território venezuelano mantém o cenário em alerta.

DIVULGUE

SAIBA MAIS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *