Ex-sargento diz que pênis encolheu após tomar remédio contra queda de cabelo

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A história começou quando o ex-sargento de 26 anos viu a propaganda de uma empresa sobre o remédio

Mark Millich, um ex-sargento do Exército dos EUA de 26 anos, afirmou que percebeu uma diminuição no tamanho do seu pênis após realizar o uso de finasterida, medicamento amplamente prescrito para tratar a calvície masculina.

Foto: Divulgação

A história começou quando Mark viu a propaganda de uma empresa de telessaúde chamada Hims, especializada na venda de remédios a distância, e decidiu adquirir o produto após responder a um breve questionário.

Poucos dias depois, recebeu um frasco de pílulas e iniciou o tratamento. No entanto, não demorou para que ele relatasse efeitos colaterais graves: ansiedade, tontura, fala arrastada e uma brusca queda no desejo sexual. O mais alarmante, segundo Mark, foi a mudança de forma e o encolhimento de seu pênis, um efeito colateral extremamente raro.

Durante uma consulta, seu médico apontou que os sintomas estavam relacionados à finasterida, que, embora eficaz no combate à calvície, é conhecida por causar disfunção sexual e depressão em alguns pacientes. O caso de Mark ganhou destaque por expor a falta de informação sobre os riscos do medicamento nas propagandas de empresas de telessaúde, que, pelas leis americanas, não são obrigadas a divulgar efeitos colaterais em seus anúncios.

A Hims defendeu seu processo de prescrição, alegando que todos os clientes passam por uma avaliação clínica e recebem informações sobre segurança. No entanto, Mark e outros clientes afirmam que a empresa falhou em alertá-los adequadamente. “Era mais do tipo ‘vamos em frente e prescrever’, fazendo com que o máximo de pacientes possível use nossos medicamentos”, denunciou Jonathan Daly, médico que trabalhou para a Hims por dois anos.

O caso também acendeu um alerta entre os profissionais de saúde. Justin Houman, urologista de Los Angeles, afirmou ter observado um aumento significativo de jovens que procuram seu consultório com queixas de disfunção sexual relacionada ao uso de finasterida.

Em resposta às crescentes preocupações, a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos EUA, tem atualizado os rótulos do medicamento ao longo dos anos para incluir advertências sobre riscos de efeitos colaterais graves, como pensamentos suicidas.

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