EUA apreendem segundo petroleiro venezuelano e ampliam pressão sobre Maduro

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Operação foi confirmada pelo Departamento de Segurança Interna e ocorreu após primeira interceptação registrada no dia 10

Um segundo navio petroleiro venezuelano foi apreendido por forças dos Estados Unidos neste sábado (20/12), em uma operação realizada nas proximidades da Venezuela. A ação amplia a pressão do governo do presidente Donald Trump sobre o regime de Nicolás Maduro. A primeira interceptação havia ocorrido no dia 10 deste mês.

Foto: Divulgação

A operação foi divulgada inicialmente pelas agências Associated Press e Reuters e, posteriormente, confirmada pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA. Segundo a secretária da pasta, Kristi Noem, a embarcação havia estado atracada recentemente em um porto venezuelano antes de ser abordada pela Guarda Costeira norte-americana, com apoio do Departamento de Defesa.

Em publicação nas redes sociais, Noem afirmou que os Estados Unidos seguirão combatendo a movimentação ilícita de petróleo sob sanções, apontada pelo governo norte-americano como fonte de financiamento para o narcoterrorismo na região. De acordo com informações do The New York Times, o petroleiro apreendido navegava sob bandeira do Panamá. Autoridades envolvidas informaram que a abordagem teria ocorrido de forma consentida, com a embarcação interrompendo voluntariamente a navegação.


O governo venezuelano ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre a nova apreensão. Após a primeira operação, Maduro classificou a ação como “interferência brutal” de Washington. Na ocasião, Trump afirmou que os EUA intensificariam um bloqueio naval contra a Venezuela.

Desde então, navios sancionados teriam passado a evitar portos venezuelanos, e as exportações de petróleo do país registraram queda. A Bloomberg apontou que Caracas enfrenta dificuldades para armazenar o produto diante das restrições impostas por Washington.

A apreensão ocorre em paralelo a uma ofensiva mais ampla, determinada por Trump, contra embarcações que, segundo o governo dos EUA, estariam ligadas ao contrabando de drogas no Caribe e no Oceano Pacífico.

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