Suspeito de envolvimento em desaparecimentos em Tefé foi encontrado morto após fuga da prisão; investigações ainda buscam identificar ossadas humanas

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Tefé (AM) — O corpo de Alexsandro da Silva, 36 anos, conhecido como “Branco”, foi localizado neste sábado (13) na margem direita do rio Tefé, próximo à Comunidade do Piraruaia, a 529 quilômetros de Manaus.

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Segundo a Polícia Militar, um pescador avistou o cadáver e comunicou às autoridades, que confirmaram a identidade do foragido. Branco era apontado como principal suspeito dos desaparecimentos de Ana Paula Barbosa de Souza, 28 anos, e Hevilyn Kalena de Souza Solart, 25 anos, ambas vistas pela última vez em Tefé junto aos filhos.

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Além dos dois casos, a polícia também investigava o envolvimento do suspeito no sumiço de uma de suas filhas. Branco tinha antecedentes criminais por estupro de vulnerável, violência doméstica e apropriação indébita.
Linha do tempo do caso Branco
- 23 de maio de 2024 – Prisão de Alexsandro em Tefé por antecedentes criminais.

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- 14 de julho de 2024 – Fuga da unidade prisional de Tefé.
- 24 de julho de 2024 – Primeira descoberta de ossos humanos em cabana de mata, junto a pertences de Branco e de Ana Paula.
- 30 de agosto de 2024 – Novas ossadas encontradas por familiares em área de mata próxima a um lago, onde o suspeito vivia.
- 13 de setembro de 2025 – Corpo de Alexsandro “Branco” encontrado às margens do rio Tefé.
Os desaparecimentos
Ana Paula e os filhos Kauã Miguel, de 10 anos, e Maria Ísis, de 7, estão desaparecidos desde agosto de 2024. O caso só foi registrado em boletim de ocorrência meses depois, quando familiares buscaram informações em Tefé e não encontraram a jovem nos endereços onde dizia morar.

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Já Hevilyn Kalena foi vista pela última vez em outubro de 2024, durante viagem de Tefé para Manaus, acompanhada dos filhos Yuri Kalel, 4 anos, e Hanna Sophia, 9. A investigação apontou vínculo dela com Alexsandro, identificado como ex-companheiro.
Ossadas e incertezas
As famílias acreditam que os restos mortais localizados em julho e agosto de 2024 possam ser de Ana Paula, Hevilyn e das crianças. No entanto, até o momento, não houve confirmação oficial por exames de DNA.
Em nota, os parentes de Ana Paula afirmaram que a morte de Alexsandro encerra a possibilidade de entender os motivos dos crimes, mas destacaram a esperança de que as ossadas sejam identificadas como de seus familiares, permitindo sepultamento digno.

