Em meio a apagão nacional, furacão atinge Cuba e deixa 6 mortos

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Ilha está sem energia elétrica depois do colapso da Central Termelétrica Antonio Guiteras, a mais importante do país

Seis pessoas morreram depois da passagem do furacão Oscar por Cuba nesta segunda-feira, 21. O fenômeno atingiu o país em meio a um apagão nacional, que já dura quatro dias.

Foto: Divulgação

Convertido em tempestade tropical, Oscar já se afastou da região, mas deixou significativos danos materiais. Enquanto isso, a energia elétrica foi restabelecida somente a 36% dos 10 milhões de habitantes.

“Infelizmente, segundo informação preliminar, houve perda de seis vidas humanas no município de San Antonio del Sur”, disse o ditador cubano, Miguel Díaz-Canel.

Ele acrescentou que as Forças Armadas lideram o resgate na área de desastre nos municípios de San Antonio del Sur e Imías, “onde ainda há áreas inacessíveis”.

Foto: Divulgação

De acordo com o boletim mais recente do Instituto de Meteorologia da Cuba, a tempestade “deixa o território cubano e se localiza nos mares ao norte da província de Holguín”.

O fenômeno, que atingiu a cidade de Baracoa como categoria 1, provocou perda total ou parcial de residências. Os ventos fortes arrancaram telhados, paredes e derrubaram postes e árvores.

Em meio à crise energética, Díaz-Canel anunciou o restabelecimento de parte do serviço. Em Havana, quase todos os 2 milhões de habitantes voltaram a ter fornecimento de luz.

Cuba está sem luz desde sexta-feira

Cuba sofreu desligamento total do seu sistema elétrico na última sexta-feira, 18, depois do colapso da Central Termelétrica Antonio Guiteras, a mais importante do país.

Autoridades prometeram restabelecer o serviço na noite desta segunda-feira para a maior parte da população do país.

Díaz-Canel reconheceu que a situação do sistema elétrico é “complexa”. O apagão provocou panelaços e protestos em alguns bairros de Havana no último fim de semana.

Aqueles que tentarem “causar perturbações da ordem pública” e que participarem em atos de vandalismo “serão processados conforme o rigor contemplado pelas leis revolucionárias”, disse o ditador, durante uma reunião do Conselho de Defesa Nacional, transmitida na televisão.

Houve protestos contra o apagão em alguns bairros da capital, onde muitos também ficaram sem água ou gás, em consequência da queda de energia.

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