0
0
Estado apresenta crescimento no fluxo de visitantes, aumento da receita e expansão do transporte aéreo, consolidando o setor como vetor estratégico da economia
O turismo do Amazonas alcançou, em 2025, o melhor desempenho desde a pandemia da Covid-19, superando indicadores registrados antes de 2020. Dados do balanço divulgado pelo Governo do Estado, por meio da Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur), apontam crescimento expressivo no número de visitantes, na arrecadação do setor e na conectividade aérea, consolidando o Amazonas entre os principais destaques nacionais.
Foto: Divulgação
Entre janeiro e outubro de 2025, o estado recebeu 379.662 turistas, o que representa aumento de 14,15% em relação ao mesmo período de 2024. Do total, 295.629 foram turistas brasileiros e 74.231 estrangeiros, este último grupo com crescimento superior a 40%. A receita direta parcial gerada pelo turismo no período foi estimada em R$ 755 milhões, reforçando o impacto econômico da atividade.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as atividades turísticas no Amazonas cresceram 6,9%, resultado que posiciona o estado como o segundo maior crescimento do país no segmento. No setor aéreo, o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes contabilizou 2,89 milhões de passageiros entre janeiro e novembro, alta de 9,85%, com destaque para o fluxo internacional, que mais que dobrou na comparação com 2024.
Segundo o presidente da Amazonastur, Marcel Alexandre, os resultados são reflexo de uma estratégia integrada de gestão. Ele destacou o avanço no ordenamento do setor e o fortalecimento do turismo como atividade essencial para o desenvolvimento econômico do estado, em articulação com municípios, trade turístico e com apoio do governador Wilson Lima.
Ao longo de 2025, o Amazonas ampliou a regularização de prestadores de serviços turísticos, investiu na qualificação profissional e intensificou a promoção do destino em feiras nacionais e internacionais. Grandes eventos, como o Festival de Parintins — que movimentou mais de R$ 215 milhões —, além do crescimento da pesca esportiva e da operação de cruzeiros marítimos, também contribuíram para o desempenho histórico do setor.
