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Tanto a sogra quando o marido de Larissa Rodrigues estão presos pela suspeita na morte da professora
A Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) investiga se duas mortes ocorridas com pouco mais de um mês de diferença dentro da mesma família tem conexão direta. Elizabete Arrabaça, que já é suspeita de envolvimento na morte da nora, Larissa Rodrigues, agora também é investigada pela possível participação no assassinato da própria filha, Nathália Garnica.
Foto: Divulgação
Inicialmente tratada como uma morte natural, a causa da morte de Nathália, ocorrido em fevereiro deste ano, foi revista após a exumação do corpo e a conclusão de um laudo toxicológico.
O exame, realizado pelo Instituto Médico Legal (IML), revelou a presença de “chumbinho”, veneno usado contra ratos, cuja comercialização é proibida no país.
Com base no novo laudo, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) instaurou um inquérito separado para apurar a morte de Nathália. O irmão da vítima, o médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, também passou a ser alvo das investigações.
As suspeitas contra mãe e filho aumentaram após o assassinato de Larissa Rodrigues, professora e esposa de Luiz. O corpo da jovem foi encontrado por ele em 22 de março, no apartamento do casal, localizado no bairro Jardim Botânico.
A polícia estranhou o fato de o cadáver já apresentar rigidez cadavérica e a tentativa de Luiz de limpar o local antes da chegada da perícia, o que levantou suspeitas de tentativa de ocultação de provas.
O caso se agravou após uma testemunha relatar que, dias antes da morte de Larissa, Elizabete havia procurado por “chumbinho” para comprar. A movimentação da conta bancária da vítima após sua morte também levantou alerta nas autoridades.
Agora, os investigadores concentrarão esforços na análise de celulares, computadores e outros materiais apreendidos com os suspeitos. Novos depoimentos também serão colhidos para esclarecer possíveis conexões entre os dois casos.
Tanto Elizabete quanto Luiz estão presos preventivamente. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que o caso está sendo investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios do DEIC e pelo Departamento de Polícia Judiciária do Interior (DEINTER 3).
