Casos de síndrome respiratória aumentam entre crianças no Amazonas

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Boletim InfoGripe indica crescimento de SRAG por covid-19 e vírus sincicial respiratório no estado; cenário nacional segue com baixa gravidade

O Amazonas apresentou aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sobretudo entre crianças pequenas, segundo o boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O levantamento mostra que, embora haja crescimento de ocorrências no Amazonas, Rio de Janeiro, Ceará e Paraíba, o impacto nas hospitalizações ainda é considerado baixo.

Foto: Divulgação

No estado amazonense, o aumento está relacionado principalmente ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), sendo o único da federação que ainda apresenta crescimento de SRAG por esse agente.

Em outras regiões, como Distrito Federal, Mato Grosso e Goiás, o avanço da doença se concentra entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, impulsionado pelo rinovírus. O mesmo perfil tem sido observado em São Paulo, onde o crescimento é mais acentuado, além de estados do Nordeste e do Amapá.

A pesquisadora Tatiana Portella, do InfoGripe, recomenda que crianças e adolescentes com sintomas gripais fiquem em casa para evitar a transmissão nas escolas. Ela também reforça a importância da vacinação: idosos e imunocomprometidos devem receber a dose contra a covid-19 a cada seis meses, enquanto pessoas com comorbidades devem atualizar o reforço anualmente.

Em nível nacional, os dados apontam sinais de queda na tendência de longo prazo das últimas seis semanas, mas com aumento recente nas últimas três. No ano epidemiológico de 2025, foram registrados 163.956 casos de SRAG, dos quais 87.741 (53,5%) tiveram resultado positivo para algum vírus respiratório.

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