Cleusimar e Ademar Cardoso, indiciados pela morte de Djidja, revelam detalhes da seita criada pela família
Roberto Cabrini investiga o que está por trás da morte de Djidja Cardoso, 32, a ex-Sinhazinha do Boi Garantido, do festival folclórico de Parintins. Presos em Manaus, a mãe e irmão da empresária falam pela primeira vez e respondem a questionamentos do jornalista. Os principais momentos das entrevistas vão ao ar no Domingo Espetacular e a íntegra no Câmera Record deste domingo (22).
Em uma entrevista de alta tensão, Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso revelam detalhes da seita criada pela família, que usava cetamina e anabolizantes em seus rituais.
Cabrini tem acesso a depoimentos de importantes testemunhas que contam como eram as reuniões em busca de plenitude espiritual dentro da própria casa dos Cardoso.
O jornalista investiga o que provocou, de fato, a morte de Djidja Cardoso e qual a participação de cada um dos personagens desta trama.
A morte de Djidja
Segundo a Polícia Civil (PC-AM) as investigações identificaram que Cleusimar, Ademar e Djidja, com o auxílio do namorado da ex-sinhazinha, Bruno Rodrigues, e dos funcionários Claudiele Santos da Silva, 33; Verônica da Costa Seixas, 30; e Marlisson Vasconcelos Dantas, operavam o esquema criminoso promovendo a realização de cultos religiosos com a utilização dos entorpecentes.
A família também era ajudada por Hatus Silveira, apontado como elo dos autores com os fornecedores das substâncias, principalmente José Máximo, Sávio e Roberleno, administradores dos empreendimentos comerciais que forneciam os medicamentos.
Segundo a autoridade policial, Djidja Cardoso passou a ser vítima de tortura praticada por sua própria mãe, Cleusimar. Ela foi a óbito no dia 28 de maio deste ano, por depressão cardiorrespiratória em razão das torturas sucessivamente praticadas, inclusive registradas por vídeos feitos pela própria agressora.