Bolo de pote: adolescente que envenenou amiga pode ser detida por 3 anos

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Ana Luiza morreu após comer um bolo de pote que foi enviado como uma encomenda para sua casa

Após ter confessado que colocou arsênico em um bolo de pote que causou a morte de Ana Luiza de Oliveira Neves, 17, a suspeita, que também é uma adolescente de 17 anos, é considerada penalmente inimputável sob a lei brasileira, estando sujeita às medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Foto: Divulgação

Ana Luiza morreu no último domingo (1º) após comer um bolo de pote que foi enviado como uma encomenda para sua casa. As investigações apontam que a causa aparente da morte da jovem foi uma intoxicação alimentar.

A polícia está a espera do laudo toxicológico que vai apontar se o bolo de pote estava envenenado. Ainda conforme as investigações, o motivo da suspeita ter colocado veneno no bolo foi “raiva e ciúmes”.

Por ter menos de 18 anos, a Justiça aceitou o pedido de apreensão da adolescente e ela se encontra detida. O caso agora está sob acompanhamento da Vara da Infância e Juventude.

Foto: Divulgação

Diante da gravidade do ato infracional que resultou em morte, a medida socioeducativa mais severa prevista pelo ECA é a internação. Essa medida, que representa a privação de liberdade, só pode ser aplicada em situações como casos de grave ameaça ou violência contra a pessoa.

A internação não tem prazo fixo no início, mas deve ser reavaliada a cada seis meses. No entanto, o tempo máximo de cumprimento é de três anos, com liberação compulsória ao atingir 21 anos de idade, independentemente do tempo restante da medida.

Em depoimento à Polícia Civil, a jovem que confessou o envenenamento afirmou estar enfrentando problemas psicológicos e demonstrou arrependimento pelo ato cometido.

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