O prejuízo é estimado em R$ 195 milhões para o tráfico de drogas.
O Estado do Amazonas deu um duro golpe no crime organizado ao iniciar, nesta quarta-feira (16), a destruição de 40 toneladas de drogas apreendidas em operações policiais. A incineração, autorizada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM ), representa a maior já realizada na história do estado.

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A operação, batizada de NARKE 4, teve início com a queima de 9,7 toneladas de entorpecentes, entre cocaína, maconha tipo skunk e haxixe. Apenas essa primeira remessa representa um prejuízo estimado em R$ 195 milhões para facções criminosas que atuam na região.
Na primeira etapa da ação foram incineradas 5,44 toneladas, seguidas por outras 4,3 toneladas na segunda fase. Ao longo da semana, as 40 toneladas serão totalmente destruídas, com participação de equipes da Polícia Civil (PC-AM), Polícia Militar (PMAM) e Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), tanto na capital quanto no interior.
Para o delegado-geral da Polícia Civil, Bruno Fraga, a ação representa mais do que a eliminação de drogas: é o resultado direto do trabalho arriscado e comprometido dos agentes de segurança. “Essa incineração é um duro golpe contra as organizações criminosas, que lucram bilhões com o tráfico. Estamos mostrando o resultado do esforço de policiais que colocam suas vidas em risco todos os dias.”

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O comandante-geral da PMAM, coronel Klinger Paiva, também destacou a importância da atuação integrada das forças de segurança. “Essa operação mostra o quanto a integração entre as polícias é fundamental. É um trabalho sério, que leva segurança e legalidade à população do Amazonas.”
Segundo dados da SSP-AM, o volume de drogas apreendidas no estado cresceu 16,2% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024 — subindo de 21,4 para 24,8 toneladas. Em junho, a Companhia de Operações Especiais (COE) realizou a maior apreensão individual da história do estado: 6,5 toneladas de cocaína e skunk.