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‘Mulher-Gato’ afirmou que esteve ao lado do traficante nos momentos mais difíceis
Apontada por investigações da Polícia Civil como ligada à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), a transexual Luana Rabelo, conhecida como Mulher-Gato, declarou nas redes sociais que pretende recorrer à Justiça para reivindicar parte dos bens deixados por Thiago da Silva Folly, o TH da Maré, um dos chefes da facção, morto durante confronto com a polícia, no Morro do Timbau, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Foto: Divulgação
As informações são da coluna Na Mira, do site Metrópoles. Segundo Luana, sua relação com TH ia além de um envolvimento afetivo ou sexual. Ela afirmou que os dois tinham uma parceria de vida, e que esteve ao lado do traficante nos momentos mais difíceis.
“Eu estava com ele nos momentos difíceis. Fiz parte da caminhada dele. Não vou ficar de mãos abanando agora”, disse.
TH era considerado um dos criminosos mais procurados do estado. No dia da operação que resultou em sua morte, ele teria se escondido em um bunker subterrâneo no Morro do Timbau, sendo localizado e cercado pela polícia ao sair do esconderijo.
Luana Rabelo já havia sido presa anteriormente, em outubro de 2021, por roubo. À época, o delegado Marcus Vinícius Amin, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, afirmou que ela vinha sendo monitorada e que informações encontradas em seu celular poderiam colaborar com investigações sobre o tráfico na região da Maré.
Conhecida no cenário do tráfico como figura frequente no Baile da Disney, evento realizado em áreas dominadas pelo TCP, Mulher-Gato passou a ser alvo de ameaças após supostamente se envolver com o companheiro de uma mulher ligada a outro criminoso da facção.
