China assume liderança na produção industrial de tambaqui

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Espécie nativa da Amazônia ganha escala no mercado internacional com produção chinesa; Brasil se destaca em pesquisa e melhoramento genético

O tambaqui (Colossoma macropomum), peixe nativo da bacia amazônica, vem passando por uma transformação estratégica no cenário da aquicultura global. Embora o Brasil siga como referência técnica e genética no cultivo da espécie, a China assumiu a liderança na produção industrial em larga escala, ampliando volumes e fortalecendo sua presença no mercado internacional.

Foto: Divulgação

O avanço chinês está diretamente ligado à adoção de sistemas intensivos de produção, com uso de viveiros de grande porte e tecnologias modernas que aumentam a eficiência e a produtividade. Esse modelo permitiu ao país atender tanto à crescente demanda interna quanto às exportações.

Outro fator determinante é a logística integrada. A China estruturou uma cadeia produtiva completa, que abrange desde o cultivo até o processamento e a distribuição, garantindo maior agilidade, padronização e redução de custos operacionais.

A industrialização também impulsionou o crescimento do setor. O tambaqui passou a ser comercializado em diferentes formatos, como filés e produtos congelados, agregando valor ao pescado e ampliando seu alcance em mercados internacionais.

Apesar de ficar atrás da China em volume produzido, o Brasil mantém protagonismo no desenvolvimento de técnicas avançadas de reprodução, larvicultura e melhoramento genético do tambaqui. Pesquisadores brasileiros seguem como referência científica na domesticação e no aprimoramento da espécie, o que mantém o país em posição estratégica no setor aquícola global.

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