Pai e filho matam 15 pessoas durante atentado na Austrália

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Polícia afirma que atentado em praia de Bondi, em Sydney, foi planejado e teve motivação antissemita

Sydney – A polícia australiana informou que pai e filho são os responsáveis pelo atentado que matou ao menos 15 pessoas na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália. O ataque ocorreu neste domingo (14) em uma área movimentada, onde acontecia um evento ligado à celebração judaica de Hanukkah.

Foto: Divulgação

Segundo as autoridades de Nova Gales do Sul, os suspeitos foram identificados como Sajid Akram, de 50 anos, e Naveed Akram, de 24 anos. Os dois teriam utilizado rifles de longo alcance para disparar contra o público. Sajid morreu durante o ataque, enquanto Naveed ficou gravemente ferido e foi levado ao hospital sob custódia policial.

Além das vítimas fatais, cerca de 40 pessoas ficaram feridas e seguem internadas. Entre os mortos está uma criança de 10 anos e o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, líder religioso conhecido por sua atuação comunitária.


O premier de Nova Gales do Sul, Chris Minns, afirmou que o ataque foi planejado para atingir a comunidade judaica de Sydney. Já o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, classificou o crime como um “ato de antissemitismo maligno e terrorismo”, destacando que não há espaço para ódio e violência no país.

Testemunhas relataram cenas de pânico e correria durante o atentado. Um homem chegou a enfrentar um dos atiradores e conseguiu desarmá-lo, atitude que, segundo as autoridades, pode ter evitado um número ainda maior de mortes. O caso será investigado pela unidade antiterrorismo da polícia australiana.

O ataque é considerado o mais letal no país desde o massacre de Port Arthur, em 1996, episódio que levou a Austrália a adotar leis rigorosas de controle de armas.

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