PF deflagra 3ª fase da Operação Fake Agents contra fraudes no FGTS de jogadores de futebol

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Ação mira funcionários da Caixa suspeitos de envolvimento em desvio milionário de valores pertencentes a atletas e treinadores

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (13), a terceira fase da Operação Fake Agents, no Rio de Janeiro, com o objetivo de investigar fraudes em saques indevidos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de jogadores e treinadores de futebol. A ação cumpre mandados de busca e apreensão contra funcionários e ex-funcionários da Caixa Econômica Federal suspeitos de participar do esquema.

Foto: Divulgação

A advogada Joana Costa Prado Oliveira, apontada por atletas e dirigentes como responsável por desviar cerca de R$ 7 milhões do FGTS, já havia sido alvo da segunda fase da operação, em janeiro. Em setembro, ela foi suspensa de exercer a advocacia por decisão do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-RJ.

Os agentes cumpriram mandados em residências de três bancários, localizadas nos bairros da Tijuca, Ramos e Deodoro, além de uma agência da Caixa no Centro do Rio. Segundo a PF, o grupo teria manipulado contas vinculadas ao FGTS de diversos profissionais do futebol, entre eles:

  • Cueva, ex-jogador do São Paulo e Santos;
  • João Rojas, que atuou pelo São Paulo;
  • Ramires, ex-meia da Seleção Brasileira e do Cruzeiro;
  • Raniel, ex-atleta de Vasco e Santos;
  • Titi, zagueiro que passou pelo Vasco e hoje defende o Goiás.

Durante as apurações, surgiram indícios de irregularidades também nos benefícios de Paulo Roberto Falcão, Luiz Felipe Scolari (Felipão), Gabriel Jesus, Donatti e Obina.

A investigação teve início após um banco privado comunicar à PF uma movimentação suspeita. Segundo o órgão, documentos falsos foram utilizados para abrir uma conta em nome do jogador Paolo Guerrero, ex-Corinthians, Flamengo e Internacional, por meio da qual foram desviados R$ 2,2 milhões do FGTS.

A operação é conduzida pela Unidade de Investigações Sensíveis da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da PF no Rio de Janeiro, com o apoio da área de inteligência e segurança da Caixa Econômica Federal.

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