Operação no Amazonas aplica R$ 427,8 mil em multas por crimes ambientais

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Ação conjunta em Manaus, Iranduba e Novo Airão resultou em autuações, apreensões de equipamentos e orientações a pescadores em unidades de conservação

Uma operação integrada de fiscalização ambiental resultou na aplicação de R$ 427,8 mil em multas no Amazonas. A ação, denominada Operação Rio Negro, ocorreu entre 8 e 12 de setembro nos municípios de Manaus, Iranduba e Novo Airão, com foco no combate a crimes ambientais em unidades de conservação da Região Metropolitana.

Foto: Divulgação

A força-tarefa reuniu equipes do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), da Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema) e do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb). As ações ocorreram em áreas como as Reservas de Desenvolvimento Sustentável Puranga Conquista e Rio Negro, os Parques Estaduais Rio Negro Setor Sul e Norte, além das Áreas de Proteção Ambiental Aturiá-Apuauzinho e Paduari-Solimões.

Foto: Divulgação

Durante as fiscalizações, foram identificados ilícitos como extração ilegal de areia em rios, operação de serraria sem licença, uso de motosserras sem autorização, transporte de madeira sem Documento de Origem Florestal (DOF) e ocupações irregulares em áreas protegidas. No total, oito motosserras, três balsas, quatro dragas, dois rebocadores, 1,2 mil metros cúbicos de areia e 13 metros cúbicos de madeira serrada foram apreendidos.

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Três pessoas e duas empresas foram autuadas, além de quatro notificações aplicadas. Os responsáveis têm 20 dias para apresentar defesa administrativa ou realizar o pagamento das penalidades, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), no Decreto nº 6.514/2008 e no Código Florestal (Lei nº 12.651/2012).

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Segundo o diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, a operação reforça o compromisso do Estado com a proteção ambiental. Já o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, destacou que a iniciativa responde a denúncias das comunidades locais, que auxiliam no monitoramento das pressões sobre as áreas de conservação.

Além das autuações, pescadores esportivos foram orientados sobre a proibição da pesca dentro das unidades de conservação e sobre a necessidade de autorização prévia da Sema para entrada nos locais protegidos.

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