Operações Falsi Captivi e Prison Fake apuram uso de documentos falsos para obtenção indevida de benefícios previdenciários
Duas organizações criminosas suspeitas de fraudar o Auxílio-Reclusão por meio da falsificação de documentos públicos foram alvo, nesta quinta-feira (31), da segunda fase da Operação Falsi Captivi, conduzida pela Polícia Federal.

Foto: Divulgação / PF
A investigação, iniciada em 2024, identificou um esquema que utilizava documentos falsos para solicitar o benefício em nome de pessoas que nunca estiveram presas. Em outros casos, o grupo adulterava certidões de recolhimento prisional para estender artificialmente o tempo de reclusão e aumentar o valor recebido.
A primeira fase da operação, realizada em novembro de 2024, resultou na identificação de mais integrantes da associação criminosa e na descoberta de um escritório de atendimento previdenciário usado para encobrir a fraude.

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Simultaneamente, a PF também deflagrou a Operação Prison Fake, que investiga uma organização distinta, mas com atuação semelhante, concentrada no município de Manacapuru. Esse grupo usava dados de moradores locais para requerer o benefício, com ou sem o conhecimento das pessoas envolvidas.

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Apesar de operarem separadamente, há indícios de que os grupos mantinham contato entre si. As operações foram realizadas de forma conjunta para evitar fuga de investigados e destruição de provas, como ocorreu anteriormente.

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Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, expedidas pela Justiça Federal do Amazonas.