Padrasto é preso por abusar de enteada e espioná-la no banho em Lábrea, no AM

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A mãe da vítima informou não ter conhecimento direto dos abusos, mas admitiu ter desconfianças

Um homem, 45, foi preso, neste sábado (19). investigado por estupro de vulnerável contra sua enteada de 12 anos no município de Lábrea (a 702 quilômetros de Manaus). A ação foi realizada por requisição do Ministério Público do Amazonas (MPAM).

Foto: Divulgação

Segundo a delegada Kelly Souto, da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Lábrea, a investigação começou após o recebimento de um relatório do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), que encaminhou uma escuta especializada sobre o caso da adolescente. A escuta, conduzida por uma psicóloga do Creas, revelou que o padrasto praticava atos libidinosos de forma reiterada.

“A adolescente relatou que o investigado tocava suas partes íntimas, a espiava durante o banho, tentava agarrá-la e invadir o quarto onde ela e o irmão dormem. A vítima expressou que não se sente segura em casa e teme novas tentativas de abuso”, afirmou a delegada.

Conforme a autoridade policial, a mãe da vítima informou não ter conhecimento direto dos abusos, mas admitiu ter desconfianças sobre o comportamento do investigado.

“Ela também manifestou preocupação com sua situação e a dos outros filhos, já que a casa onde residem está registrada no nome do companheiro, o que evidencia uma situação de vulnerabilidade e dependência familiar”, explicou a delegada.

De acordo com Kelly Souto, a prisão temporária foi considerada essencial para evitar a intimidação da vítima, que mora no mesmo domicílio do investigado, e para garantir a continuidade das investigações sem interferências, preservando a integridade das provas e dos depoimentos.

O homem foi encaminhado à delegacia, onde foram realizados os procedimentos cabíveis, e permanecerá à disposição da Justiça.

A Polícia Civil reforça seu compromisso em combater crimes de natureza sexual, especialmente contra pessoas vulneráveis, e incentiva a população a denunciar casos semelhantes.

Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais da Polícia Civil ou pelo número 181, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

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