Superintendente da SUFRAMA se posiciona sobre efeitos do tarifaço de Trump para a ZFM

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Em meio à tensão comercial com os EUA, Bosco Saraiva adota tom cautela

O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, declarou em vídeo nesta quinta-feira (10/7) que o impacto para a Zona Franca de Manaus será “praticamente irrelevante” diante do aumento das tarifas dos Estados Unidos (EUA) sobre produtos brasileiros, anunciado pelo presidente Donald Trump na quarta-feira (9/7), que elevou as alíquotas de 10% para 50%.

Foto: Reprodução

“Na perspectiva das exportações do Polo Industrial de Manaus, esse volume representa quase nada em relação ao seu faturamento, que temos divulgado frequentemente nos últimos tempos”, afirmou Saraiva.

Ele também frisou que a Suframa está em consonância com a posição oficial do governo federal sobre o assunto.

“A nossa diretriz é a mesma do presidente Lula, que já se manifestou por meio de nota, deixando clara a postura do governo brasileiro em relação a essa ação.”

O anúncio de Trump, com forte viés político, menciona supostas violações à liberdade de expressão no Brasil, críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e acusações de que o país, através do bloco dos Brics, estaria articulando para “desestabilizar o dólar”.

Foto: Divulgação

A decisão gerou reações negativas no Brasil, onde foi classificada como injusta e prejudicial até para os interesses americanos. Ainda assim, Saraiva enfatizou que a Suframa deve adotar uma postura de equilíbrio e responsabilidade institucional.

“A serenidade e o bom senso precisam guiar nossa conduta neste momento. É assim que vamos atuar na Suframa, pois confiamos plenamente na habilidade de negociação do nosso governo e do nosso ministro”, completou o superintendente.

Sobre a ZFM

Instituída em 1967 com o objetivo de estimular o desenvolvimento da Amazônia e promover sua integração econômica ao restante do país, a Zona Franca de Manaus conta com um polo industrial que abriga mais de 500 empresas.

O modelo é voltado, majoritariamente, ao abastecimento do mercado interno. De acordo com dados da própria Suframa, menos de 2% das exportações do polo têm como destino os Estados Unidos, o que justifica a análise técnica de impacto reduzido da nova política tarifária.

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