Cheia no Amazonas já afeta 60 municípios; mais de 85 mil famílias impactadas

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Ao todo, 85.940 famílias foram afetadas, somando aproximadamente 343.748 pessoas impactadas diretamente.

O Governo do Amazonas divulgou, nesta terça-feira (03/06), um novo boletim sobre a cheia que atinge o estado. Segundo o Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais, dos 62 municípios amazonenses, 60 já sofrem impactos: 32 estão em Situação de Emergência, 28 permanecem em Alerta e apenas dois seguem em condição de normalidade.

Foto: Divulgação

 O Governo do Amazonas divulgou, nesta terça-feira (03/06), um novo boletim sobre a cheia que atinge o estado. Segundo o Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais, dos 62 municípios amazonenses, 60 já sofrem impactos: 32 estão em Situação de Emergência, 28 permanecem em Alerta e apenas dois seguem em condição de normalidade.

Ao todo, 85.940 famílias foram afetadas, somando aproximadamente 343.748 pessoas impactadas diretamente pela elevação dos rios, que seguem com previsão de picos entre março e julho.

Entre as atualizações mais recentes, os municípios de Barcelos, São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Coari e Manaquiri passaram para Situação de Emergência, ampliando o quadro crítico no estado.

Como resposta, o Governo do Amazonas enviou 250 toneladas de cestas básicas, 600 caixas d’água de 500 litros, 57 mil copos de água potável, além de 10 kits purificadores do programa Água Boa, contemplando cidades como Manicoré, Apuí, Humaitá, Borba, Boca do Acre e Novo Aripuanã.

Na área da saúde, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) enviou 72 kits de medicamentos a sete municípios, beneficiando mais de 35 mil moradores. Manicoré também recebeu uma nova usina de oxigênio com capacidade triplicada de produção, enquanto Apuí foi contemplada com seis cilindros de oxigênio, medicamentos e insumos hospitalares.

A Operação Cheia 2025, iniciada em 16 de abril, concentra esforços na ajuda humanitária, inicialmente nas cidades da calha do rio Madeira, que foram as primeiras a decretar Situação de Emergência.

O monitoramento dos níveis dos rios é contínuo, realizado pelo Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil do Amazonas, que acompanha o cenário climático ao longo de todo o ano.

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