VÍDEO: Polícia investiga professora sentada sobre aluno autista em escola

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A família do aluno acusa a professora de ter agredido a criança com um tapa além de imobilizá-lo

Um vídeo que repercutiu nas redes sociais mostra o momento em que uma mulher está sentada em cima de uma criança autista e dá um tapa na vítima. O caso ocorreu dentro de uma escola e, segundo a mãe da criança, a agressora é a diretora e proprietária do colégio que fica em Campinas, no interior de São Paulo.

Foto: Reprodução

As imagens foram gravadas no dia 26 de março deste ano, mas foi exposto pela família da vítima na última sexta-feira (11). Na gravação, é possível ouvir a criança, que é não-verbal, chorando e gritando, enquanto a mulher está sobre ela.

Em um determinado momento, a pessoa que gravou a cena entra em uma sala onde estão outras crianças, que conseguem escutar a cena. A mãe da criança alegou que teve acesso ao vídeo há duas semanas.

Segundo boletim de ocorrência obtido pelo Metrópoles, a mãe afirmou que matriculou o filho na escola para garantir a ele acolhimento, acompanhamento pedagógico e um ambiente seguro para o desenvolvimento.

Porém, ainda de acordo com a mãe, ela viu o filho ser submetido à “violência física, psicológica e humilhação por parte de quem deveria zelar por sua segurança e bem-estar”.

Em nota, a advogada da família da criança, Thais Cremasco, classifica o ocorrido como “um ato que transcende os limites da crueldade e da legalidade”.

Até o momento, a família fez um boletim de ocorrência, entrou com uma representação ao Ministério Público e à Vara da Infância e Juventude com pedido de medidas protetivas imediatas, uma ação cível indenizatória por danos morais e materiais, com pedido de pensão para tratamento psicológico da criança.

Além disso, também foi feita uma denúncia à Secretaria da Educação para apuração administrativa, e possível cassação da licença da escola. A pasta afirmou que ainda não localizou a denúncia.

Em nota, o colégio negou que a funcionária tenha desferido tapas contra a criança para contê-la. O posicionamento também diz que a criança tem histórico de agredir alunos, professores e monitores do colégio.

A escola ainda diz que no dia do ocorrido, a criança chegou mais cedo do que o usual, algo que, segundo a instituição, já o deixou “descompensando e muito agressivo”.

O aluno teria sido recebido por uma professora e, segundo a escola, entrou na instituição se debatendo e se jogando no chão, com intuito de sair correndo para fora do colégio, além de ter agredido a funcionária com mordidas, tapas, chutes e arranhões.

O colégio aponta que a professora é portadora de Lúpus Eritematoso Sistêmica (LES), Esclerose Múltipla com alteração do campo visual, e por possuir fraqueza e visão limitada era constantemente agredida pela criança.

A instituição disse ainda que no momento da ocorrência, a professora não foi ajudada por uma auxiliar e por isso não teve “alternativa senão realizar a contenção mecânica da criança por imobilização, estando em conformidade com o procedimento padrão em casos de crises como a ocorrida”.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o caso é investigado pelo 4° Distrito Policial de Campinas.

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