ADMs de rede social passam por ‘tribunal do crime’ por denunciar traições no AM

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Adolescente e jovem foram condenados à morte, mas substituíram a pena por 40 palmatórias; seis pessoas foram presas

Antenor Junior, 30; Andresa Nogueira, 34; Leonardo Vargas, 37; Mirian Aline, 24; Vanderson de Souza, 32, e um homem de 28 anos, foram presos em flagrante, na sexta-feira (7), por tortura majorada de um adolescente, de 15 anos, e um jovem, de 18 anos. As prisões ocorreram na comunidade Axinin, no município de Borba (a 151 quilômetros de Manaus).

Foto: Divulgação

De acordo com o delegado Jorge Arcanjo, da 74ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), as vítimas eram administradoras de uma página de rede social, onde faziam publicações alegando que os suspeitos, que têm envolvimento com tráfico de drogas, eram supostamente traídos por suas companheiras.

“Diante disso, os criminosos contrataram um hacker, que apontou que as vítimas eram as administradoras do perfil em que foram feitas afirmações relacionadas a traições entre companheiras de traficantes da região”, disse o delegado.

Segundo o delegado, as vítimas foram levadas para uma casa na quinta-feira, onde foram submetidas ao chamado tribunal do crime. A tortura ainda foi assistida em videochamada por uma mulher envolvida com o tráfico de drogas.

“O adolescente e o jovem foram condenados à morte, todavia substituíram a pena por 40 palmatórias, após saberem que as autoridades policiais estavam à procura das vítimas”, falou o delegado.

Os autores foram autuados em flagrante por tortura majorada e encaminhados à audiência de custódia, onde os flagrantes foram convertidos em preventivas. Todos estão à disposição da Justiça.

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