“Polícia não pode combater criminalidade cometendo crimes”, diz Lewandowski

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Ministro da Justiça lamentou a abordagem da PRF que terminou com uma jovem de 26 anos baleada na cabeça

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, expressou pesar na quarta-feira (25) após a morte de uma jovem de 26 anos que foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na véspera de Natal, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Foto: Divulgação

Lewandowski destacou que a polícia não pode combater crimes cometendo crimes e que as forças de segurança federais, como a Polícia Federal, a PRF, a Força Nacional e o Sistema Penitenciário Federal, devem servir de exemplo para as demais corporações.

O episódio ocorreu na noite de terça-feira, quando Juliana Leite Rangel, de 26 anos, estava indo com a família para celebrar o Natal em Niterói. O veículo no qual estavam foi atingido na Baixada Fluminense. Juliana foi rapidamente socorrida e levada ao Hospital Adão Pereira Nunes, onde foi submetida a uma cirurgia. Até a noite de quarta-feira, seu estado de saúde era considerado gravíssimo.

O ministro Lewandowski também reforçou a necessidade de regulamentar o uso da força policial, ressaltando a relevância do decreto federal publicado na terça-feira (24), que estabelece diretrizes para a atuação policial em todo o país.

O objetivo da regulamentação é garantir eficiência, transparência, respeito aos direitos humanos e valorizar os profissionais de segurança pública.

A nova normativa proíbe o uso de armas de fogo em casos de fuga de suspeitos desarmados ou sem risco imediato de morte, ou lesão aos agentes de segurança.

Além disso, fica proibido disparar em situações em que um veículo desrespeite um bloqueio policial, salvo em casos de risco iminente à vida dos policiais ou de terceiros.

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