6 em cada 10 jovens da Geração Z preferem ter relacionamentos abertos

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Estudo mostra que a maioria dos pesquisados no Brasil estão dispostos a considerar um relacionamento não monogâmico quando se trata de sexo, a Geração Z é muito mais progressista e confortável com o conceito de não monogamia do que as gerações anteriores, com a maioria dos pesquisados no Brasil dispostos a considerar um relacionamento aberto. A taxa é a maior entre todos os países pesquisados (Brasil, Reino Unido, México, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Espanha, Alemanha e Suíça).

É o que diz uma pesquisa do Ashley Madison, um site de relacionamentos extraconjugais do mundo, que observou a Geração Z como o grupo mais propenso a se inscrever na plataforma. Isso reflete uma mudança na sociedade em direção a não monogamia, no lugar dos relacionamentos tradicionais. Para entender melhor a atitude da geração em relação ao sexo e relacionamentos, a plataforma realizou uma pesquisa com a população de zoomers (pessoas com idade entre 18 e 29 anos) em dez países, em parceria com o YouGov, além de questionar os próprios membros dessa faixa etária em seu site.

Considerada cheia de contradições, os nativos digitais representam o ambiente turbulento e em rápida mudança que estão vivenciando. Em 2022, mais de 1,8 milhão de membros da faixa etária se juntaram ao Ashley Madison, dos quais, mais de 240.000 eram do Brasil.

Poliamor

De acordo com a pesquisa, 59% dos membros da Geração Z desejam um relacionamento aberto ou poliamoroso, citando benefícios como “experiências de vida sexual e/ou romântica mais plenas” (65%), “mente aberta/aceitação em relação a diferentes formas de amor” (54%) e “ajudar as pessoas a se ficarem mais confortáveis em pedir o que desejam para maior satisfação” (46%).

“A Geração Z é incrivelmente complexa e fascinante, e quando você pensa no fato de que estão se tornando a faixa etário dominante e o maior grupo de consumidores, é importante explorar suas perspectivas sobre diferentes tipos de relacionamentos”, diz Isabella Mise, Diretora Sênior de Comunicações do Ashley Madison.

Foto: Divulgação

 “Este relatório visa revelar mais sobre suas atitudes em relação à privacidade, discrição e não monogamia, à medida que eles equilibram entre juventude e idade adulta, e determinam onde se encaixam em um mundo caótico”, completa.

Tanto homens quanto mulheres nesta faixa etária concordam unanimemente que a principal razão para buscar parceiros externos/múltiplos é porque suas necessidades sexuais não podem ser satisfeitas por somente uma pessoa (51%). Surpreendentemente, 21% das mulheres entrevistadas indicam que não podem ser felizes e monogâmicas, enquanto apenas 15% dos homens relataram o mesmo.

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